segunda-feira, 4 de maio de 2009

DEMHAB NÃO CUMPRE A PALAVRA

Em março de 2007, 163 famílias foram reassentadas no Loteamento Arco-Íris (Rua Dona teodora,1066), o que estas famílias não esperavam é que encontrariam casas com rachaduras, goteiras, desníveis de piso e com problemas nas escadas (degraus soltos ou mal soldados).

A associação dos Moradores, em diversas oportunidades, tentou, através de e-mails, telefonemas e reuniões com o DEMHAB, uma solução para os problemas apresentados nas unidades habitacionais. Este departamento nunca demonstrou interesse em atender esta comunidade. A solução encontrada por este departamento foi o de postergar e adiar inúmeras vezes reuniões com a comunidade.

Em junho de 2007, o Presidente da Associação dos Moradores, Sr. Remo Silveira, fez uso da Tribuna Popular, na Câmara de Vereadores e denunciou o estado em que as casas foram entregues, e o descaso da administração Municipal.

Em outubro de 2008, frente a passividade da Prefeitura, a associação dos moradores fretou um ônibus para que os moradores fossem a sede do DEMHAB, pedir que as obras de manutenção fossem realizadas com a máxima urgência. Para indignação de todos, foram informados que seria necessário pagar uma taxa para a abertura dos processos. Em protesto, os moradores interditaram o trânsito na Av. Padre Cacique, só então conseguindo ser recebidos pela Dra. Claudia e o Engº Valter. Na ocasião ficou acertado que o DEMHAB agendaria visitas ao loteamento e na sede da associassão, abriria os processos sem a necessidade da cobrança da taxas.

Cerca de 90 moradores tiveram processos abertos. O restante dos moradores, por motivos de trabalho não puderam abrir processos, para solucionar este problema o DEMHAB se comprometeu a fazer uma visita em um sábado para contemplar a todos.
Aquelas pessoas que tiveram os processos abertos ( com excessão daqueles que seriam atendidos no sábado) receberam a visita de engenheiros e técnicos do DEMHAB e do consórcio das construtoras. Foram feitas vistorias e serviços de reparos nas estruturas das casas, escadas e telhados. 15 dias depois, após alguns dias de chuva, o pessoal da manutenção retornou as casas e constatou que 64 delas voltaram a apresentar problemas de goteiras e nas soldas dos degraus da escada (havia se rompido), portanto, podendo ocasionar acidentes aos usuários das unidades habitacionais.

Em acordo com a Associação dos Moradores e o DEMHAB, o engº e o pessoal da manutenção da construtora, providenciariam novamente os reparos naquelas residências que voltaram a apresentar os problemas, e, assim que o DEMHAB fizesse a visita no sábado, atendendo aos moradores que faltavam abrir seus processos, num segundo momento, fariam os trabalhos de manutenção em todas as casas, evitando assim desperdício de material, deslocamentos desnecessários, se comprometendo atender a todos de uma única vez.

Ocorre que, desde novembro de 2008 o DEMHAB não retornou ao loteamento, não abriu os processos restantes dos moradores (seria realizad a visita em um sábado, ainda em novembro), tanto os engenheiros, como o pessoal da manutenção das construtoras não retornaram para fazer os reparos nas casas que voltaram a apresentar problemas...

Muitos moradores continuam com as escadas soltas, convivendo com as goteiras e esperando a boa vontade do Departamento Municipal de Habitação em retornar e solucionar definitivamente os problemas que vem sendo apontados, desde a entrega das unidades habitacionais (março de 2007).

ESTAMOS EM MAIO/2009, APÓS VÁRIOS CONTATOS COM O DEMHAB, ATÉ AGORA NADA. SERÁ QUE NÃO RETORNARAM PORQUE JÁ NÃO ESTAMOS MAIS EM EPÓCA DE ELEIÇÕES?

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